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Estamos na última semana da temporada do Vasco da Gama em 2016.
Um único jogo separa o clube e sua torcida da elite do futebol em 2017 ou do maior vexame em todos os tempos do Gigante da Colina (toc, toc, toc).
É verdade que tivemos um ano totalmente atípico, com o primeiro semestre de encher de orgulho e esperança do torcedor, e o segundo semestre para esquecer, mesmo sem poder.
Mas se formos pensar, foi assim em 2008, quando, segundo as justificativas do ex presidente à época Eurico Miranda, o Vasco estava bem colocado até sua saída em julho daquele ano, e despencou no segundo semestre e vimos estarrecidos o primeiro descenso do clube.
Em 2013, apesar de não termos tido um primeiro semestre animador, mas jamais cogitamos que o time sofreria um segundo descenso.
Mas o que dizer de 2015 quando o clube voltou a ser presidido por aquele que gritava à plenos pulmões que 'comigo o Vasco não cai'? E caiu... Mesmo com toda torcida e até a imprensa falando que o Vasco, apesar de ter voltado a conquistar o Campeonato Carioca, não tinha time para disputar condignamente o Brasileirão, os reforços somente vieram quando era tarde demais. O treinador retranqueiro e atrasado, Celso Roth, somente foi dispensado quando não havia margem de erro para se buscar a salvação.
Não bastasse toda a arrogância peculiar do presidente do Vasco em não ouvir a voz da torcida, ou dos comentaristas e analistas esportivos ( ambos ele detesta ), nem mesmo seus pares, que estão dentro do clube desde seu retorno, são ouvidos.
Enredo parecido em todos os mandatos do presidente, desde 2001 até hoje, foram vistos e sentidos pela torcida, mas a torcida não conseguiu 'ver' nem 'sentir' o que nos aguardava.
O Vasco está hoje com o seu futuro depositado em uma partida, 90 minutos de jogo, 11 jogadores mais os suplentes e a comissão técnica.
Vamos para esse último jogo do ano com o coração na mão e a Cruz de Malta pulsando forte, a respiração ofegante desde já, não podemos esperar a hora do jogo, estamos vivendo o momento hoje, agora, nesse segundo. O torcedor já acorda na segunda-feira - se é que conseguiu dormir - com os olhos voltados para o sábado, 26, sente o peso de um momento marcante, ouve os sons do dia dia mas não consegue sentir nada ao seu redor.
A torcida que outrora ficava eufórica ao chegar em uma finalíssima, hoje está se agarrando aos últimos resquícios de esperança.
Unamo-nos, pelo menos essa vez, e gritemos em uníssono o grito "Vamos ganhar VascoôOôOôOôOôOô".
A hora é de torcer juntos, seja no Maracanã ou São Januário, em Manaus ou Brasília, em Florianópolis ou Curitiba, em Teresina ou Mossoró, somos um único corpo, Vasco e Torcida, uma única forma física, embora a terceira lei de Newton diga que não podemos ocupar o mesmo espaço. Porque a essência de Ser Vasco está em todos nós.
Os obstáculos estão à nossa frente para que possamos ultrapassá-los e nos tornamos mais fortes para poder seguir e transpor montanhas cada vez mais altas.
Estaremos irmanados nessa batalha, sofreremos juntos e quando a vitória sorrir para nós, vamos estar todos numa mesma sintonia, ouvindo nossos corações e agradecendo por termos conseguido chegar ao final da batalha com o espírito renovado e a esperança de novos rumos, de que podemos buscar uma nova era, de prosperidade, com outra visão, mais moderno e com a certeza de seguir o caminho que o destino nos preparou.
A semana está começando, e a cada dia, hora, minuto, chegamos mais perto de nosso encontro com o Vasco.
Que esse encontro seja de alegria e que após o dia, independente do resultado de campo, possamos gritar forte e bater no peito: EU SOU VASCO, E MINHA PAIXÃO NÃO TEM LIMITES!
Jorge Luiz Alves Bezerra
Autor do Livro Oficial Paixão da Gama | www.facebook.com/LivroOficialPaixãodaGama
Editor do Blog Paixão da Gama | www.paixaodagama.blogspot.com
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Fonte: Blog Paixão da Gama (Texto e imagem).
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