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Caros vascaínos, saudações.
O VASCO DA GAMA sempre, desde 1898, foi contrário às discriminações e o preconceito, seja racial ou social. Por esse motivo produziu o documento mais claro contra o racismo que já se tem notícia no Brasil e no mundo.
A Carta contra o racismo ou Resposta Histórica, foi enviado à Associação Metropolitana de Esportes Atléticos - AMEA, em 04 de abril de 1924, pelo presidente do clube, José Augusto Prestes, abdicando do direito de se filiar a nova associação.
A AMEA impôs ao clube da Cruz de Malta, a exclusão de 12 jogadores cruzmaltinos, justamente os negros, operários, e pobres, imposição essa que foi negada pelo clube.
Diz o presidente na carta:
"...Quanto a condição de eliminarmos doze (12) jogadores das nossas equipes, resolve por unanimidade a diretoria do Club de Regatas Vasco da Gama, não a dever aceitar, por não se conformar com o processo por que foi feita a investigação das posições sociais desses nossos consócios, investigações levadas a um tribunal onde não tiveram nem representação nem defesa..."
O VASCO DA GAMA jamais faria essa injustiça com os atletas que conquistaram o Campeonato Carioca de 1923, no ano de sua estréia entre os "grandes" clubes da época, e nunca terá em sua história a mancha indelével do racismo manchando seu passado.
Lembramos hoje, 07 de abril de 2011, o falecimento do nosso maior goleiro, Moacir Barbosa, detentor das maiores glórias vascaínas durante o Expresso da Vitória.
Injustiçado por muitos, tem nos vascaínos seus maiores defensores, já que durante sua carreira sempre foi um atleta exemplar e dedicado ao clube que o projetou no futebol mundial.
Conquistou com a Sagrada Camisa Cruzmaltina, o I Campeonato Sul-Americano de clubes Campeões 1948, os Campeonatos Cariocas Invictos de 1945 / 1947, dentre diversos troféus na Europa.
VIVA BARBOSA! Na memória dos torcedores cruzmaltinos, você sempre será um herói.
Fonte: Blog Paixão da Gama (texto) / Globo.com (Carta) / Pequenos Vascaínos (Barbosa).
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