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Há quase duas décadas que o Vasco e sua torcida não tem paz, seja pela sua política, ou pelos resultados esportivos, notadamente no futebol.
A torcida do clube, claro, tem sua parcela de culpa no quadro de instabilidade que vive o Vasco nos últimos anos, mas é, também, com a força da nossa torcida que podemos resgatar o Gigante da Colina do quadro aterrador em que se encontra.
Foram diversos reveses no futebol, e fora dele os dirigentes teimam em produzir mais espetácilos deprimentes.
Com o advento das redes sociais, nos últimos anos, as notícias chegam aos mais longíquos confins do país e torcedores que, antes tinham poucas informações acerca de sua paixão, sabem de tudo quase em tempo real.
Na noite desta segunda-feira (14), o Vasco teve mais um desses momentos para se esquecer, ou melhor, para aprender como não se deve agir em relação ao clube.
Dirigentes com sede de vingança contra o presidente do clube, resolveram convocar uma reunião no Conselho Deliberativo para buscar uma tentativa de afastá-lo do cargo, tudo por causa e força da divulgação do balanço patrimonial e financeiro do clube no ano-base 2017. O ex-presidente Eurico Miranda e o presidente do Conselho Deliberativo, Roberto Monteiro, queriam instaurar uma comissão para investigar denúncias vazias, sem qualquer prova, e atos e fatos que foram manchete de jornais ao longos de todos esses anos desde 2001 quando o próprio ex-presidente foi protagonista de ações que prejudicaram o clube, seja financeira ou moralmente.
Era de se estranhar, se não viesse que quem veio, que o conselho deliberativo tentasse uma manobra desse tipo para promover a intervenção na Diretoria Administrativa e pedisse o afastamento do presidente Alexandre Campello.
Tantos foram os desmandos de gestões passadas sem ao menos uma denúncia, sem que fosse possível ao menos questionar os dirigentes, e em quatro meses de gestão, simplesmente por ter divulgado a gestão temerária do ex-presidente Eurico Miranda que deixou um rombo de R$ 86 milhões somente de dívidas vencidas e urgentes no clube.
No balanço do Vasco ainda constam vários débitos sem comprovação somando o montante de R$ 5.5 milhões.
Adiantamento e antecipação de cotas de tv na ordem de 92% neste ano e comprometimento em todos os anos da gestão iniciada agora até 2021, ou seja, já para o próximo gestor, isso sabendo que essa manobra pode provocar a exclusão do Vasco do Profut e inviabilizar o clube.
Comprometimento do percentual de participação econômica de vários atletas da base do clube, em uma clara evasão de direitos federativos e prejuízos financeiros incalculáveis ao Vasco.
Apesar de como se deu a eleição no Conselho Deliberativo em janeiro, não é promovendo manobras de bastidores que visam somente a tomada do poder no clube, que vamos resolver os problemas que o Vasco vive há quase duas décadas. Os dirigentes tem de ser "mais Vasco" e menos vaidades pessoais. Não é jogando os problemas do clube de gestão em gestão que vamos ter o nosso Vasco, de glórias e conquistas grandiosas, de volta.
A reunião de ontem (14) tivemos uma grandiosa demonstração de apoio ao Vasco, acima de tudo, com oposicionistas e situacionistas unidos para derrubar uma possibilidade de afastamento do presidente do clube com finalidade condenável de tomar, de asslto, o poder no Vasco.
Deixaram as vaidades pessoais, os problemas íntimos, e mesmo em lados opostos, votaram contra a possibilidade de criar um clima que iria prejudicar sobremaneira o Vasco.
A reunião, apesar de com finalidade expúria, serviu para que muitos dos nossos dirigentes demonstrassem que ainda há esperanças de dias melhores no clube.
O VASCO RESPIRA!
#VascodaGama #OVascoRespira
Jorge Luiz Alves Bezerra
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